Um caça F-15-E Strike Eagle está previsto para efetuar um sobrevoo no Phillies Opening Day nessa sexta-feira, utilizando uma mistura biocombustível. (Foto: Corey Parrish / U.S. Air Force) |
Um dos quatro jatos da Base Aérea de Seymour Johnson, North Carolina, vai voar usando uma mistura de 50% do combustível de aviação tradicional e 50% de biocombustível sintético derivado de óleos vegetais cultivadas no noroeste os EUA.
Permanentemente a Força Aérea vem se esforçando para certificar o uso de biocombustíveis, estando alinhado diretamente com as metas do presidente de desenvolvimento de tecnologias de combustíveis limpos, enquanto os EUA gradualmente vão deixando de utilizar os combustíveis fósseis.
“Se alguém duvida do potencial destes combustíveis, considerem o Brasil”, disse o presidente Barack Obama durante um pronunciamento no dia 30 de março, falando sobre a segurança energética dos EUA. “Já mais de metade dos veículos do Brasil podem andar com biocombustíveis. Na semana passada , a nossa Força Aérea utilizou uma mistura avançada de biocombustível num F-22 Raptor, numa velocidade maior que a do som. Na verdade, a Força Aérea tem o objetivo de obter metade do seu combustível de jato doméstico a partir de fontes alternativas até 2016. ”
A U.S. Air Force está testando e avaliando os combustíveis de biomassa, através de três diferentes matérias-primas: camelina (óleo de sementes de plantas), sebo bovino (gordura animal) e diferentes resíduos de óleos e graxas.
Até à data, a USAF já testou e certificou o uso de biocombustível com uma mistura bicombustível 50/50 nas aeronaves A-10 Thunderbolt II, F-15 Eagle, C-17 Globemaster III e mais recentemente no F-22.
A certificação do uso nos caças F-16 Fighting Falcon, a aeronave utilizada pela equipe de demonstração da Força Aérea, os Thunderbirds, é iminente, disse Geiss. A certificação no âmbito geral da frota está em vias de conclusão para 2013.
A meta de longo prazo da USAF, explica Geiss, é a aquisição de 50 por cento de todo o combustível produzido internamente com misturas alternativas que são mais limpas do que o combustível produzido a partir de petróleo convencional. O combustível deverá ter um preço competitivo para a Força Aérea atingir esse objetivo.
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