terça-feira, 22 de março de 2011

Futuros pilotos dos F-35 dos Marines voam pela primeira vez em treinamento nos caças F-16

O Fuzileiro Naval dos EUA, Capitão Mark Noble, do Marine Fighter Attack Training Squadron 501, desce do caça F-16 após seu primeiro voo de adaptação para o futuro caça F-35B, na Base Aérea de Eglin, Florida. (Foto: Samuel King Jr. / U.S. Air Force)
Os futuros pilotos dos caças F-35B do 501º Esquadrão de Treinamento de Caças de Ataque do U.S. Marine Corps completaram as primeiras quatro surtidas essa semana nos caças F-16 Fighting Falcons que estão sendo utilizados no começo do processo de familiarização para garantir a prontidão e eficiência na transição para o novo caça de quinta geração. Os voos estão partindo da Base Aérea de Eglin, Florida.“Essa é uma enorme oportunidade para voar (nessas surtidas),” disse o Lt. Col. James Wellons, comandante do esquadrão Warlords. “Essa é a primeira vez que um piloto do VMFAT-501 voa aqui na nova casa.”
Os militares decidiram levar os caças F-16s da Base Aérea de Luke, Arizona, para a 33ª Ala de Caça, em Eglin, devido a suas similareidades com o caça descendente, o F-35. Suas características de voo são similares ao F-35, então o treinamento e o modo de operação dos pilotos passarão apenas por uma transição entre caças, do F-16 para o F-35.
Os Fuzileiros, que apenas voam em aeronaves da Marinha e dos Fuzileiros, descobriram diversas similaridades dos caças F-16 da USAF com seus jatos Harriers, Hornets e Prowlers.
“Em muitas maneiras não existe diferença,” disse o Coronel Wellons. “Eles são muito similares do modo que nós sentimos o voo em qualquer aeronave tática.”
Uma das diferenças notadas foi da linguagem e métodos utilizados pela USAF para comunicar sobre os procedimentos de dentro da aeronave. Por exemplo, os aviadores da Marinha usam gestos para se comunicar durante a movimentação de aeronaves, enquanto que as tripulações da Força Aérea podem virar ou inclinar as asas da aeronave para indicar um procedimento.
Esta familiarização é duplamente benéfica para os Marines, não só para entender um estilo semelhante ao de aeronaves F-35, mas também a experiência das operações do pátio, procedimentos de manutenção e espaço aéreo da Base Aérea de Eglin.
“Este treinamento nos permite eliminar as variáveis ao saber sobre todas as operações de voo com uma aeronave completamente desconhecida, tudo ao mesmo tempo”, disse o capitão Mark Noble, oficial aviador de segurança para o VMFAT-501. “Se nós já entendemos os procedimentos, diretrizes e modos de operação no solo, saberemos o que esperar de um avião semelhante, e poderemos nos concentrar principalmente na formação dos pilotos do F-35B.”
Olhando para trás em seu primeiro voo após meses, ambos os pilotos dos Marines disseram estar um pouco com “enferrujados”, mas estavam contentes por estarem de volta no assento de um caça e voando.
“Este é um marco importante para VMFAT-501″, disse o comandante. “Toda vez que um fuzileiro naval voa um avião aqui, é um passo a mais próximo de colocar os F-35s no ar.”
A variante dos Marines do JSF, o F-35B, inclui a opção de STOVL (Short Take Off and Vertical Landing). A variante STOVL irá substituir os caças F-18 e AV-8s do inventário do USMC. A força aérea italiana é o único parceiro internacional programado para voar a variante STOVL.

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