Um caça JAS39 Gripen da Força Aérea Sueca. (Foto: Daniel Richcik) |
“As Forças Armadas suecas informaram ao governo que somos capazes de colocar na operação de seis a oito aeronaves. No momento eles estão em standby por dez dias, por isso não iria demorar mais do que isso “, disse Teresa Fagerstedt, porta-voz das Forças Armadas Suecas, a agência de notícias TT.
Onde as aeronaves ficarão destacadas e a quantidade de pessoal que seria deslocado juntamente com os caças ainda precisa ser determinado. E o prazo realmente necessário para colocar a unidade em operação depende do processo de decisão política.
Fontes envolvidas com o processo da OTAN revelaram ao diário sueco Dagens Nyheter “que a Suécia terá de dar o seu apoio na terça ou quarta-feira o mais tardar.”
O Partido Liberal (Folkpartiet) e os democratas-cristãos têm criticado a postura do ministro das Relações Exteriores, Carl Bildt e o governo, que optou por aguardar a solicitação ao invés de oferecer ajuda sueca.
Allan Widman do Partido Liberal gostaria que o governo pudesse disponibilizar a Ala Aérea Expedicionária, uma forte unidade de oito caças, que faz parte do Grupo de Batalha Nórdico.
“Acho que temos de enviar a mensagem de que podemos e desejamos participar”, disse ele ao DN.
O ministro das Relações Exteriores, Carl Bildt, contudo, não partilhou da opinião do seu colega de coalisão do governo.
Em uma entrevista de rádio no domingo, Bildt disse que a Suécia deve esperar para oferecer assistência militar até solicitado.
No entanto, se a OTAN fizer o convite para Suécia, Bildt não descartou a possível participação militar.
“Todas as alternativas estão ainda sobre a mesa. No caso de um pedido, vamos olhar para todas as diferentes formas que a Suécia pode contribuir “, disse ele.
De acordo com o tenente-coronel Stefan Ring, um especialista em estratégia militar do Colégio de Defesa Nacional Sueco (Försvarshögskolan), ainda há a necessidade do poder aéreo nas operações na Líbia.
“A França colocou na operação cerca de cem aviões, o que pode soar como muito. Mas em comparação com os ataques aéreos sobre o Kosovo e a Sérvia, há pouquíssimas aeronaves em ação. Naquela época não havia cerca de 700-800 aeronaves por dia “, disse ele ao TT.
Na segunda-feira, Carl Bildt ruma a Bruxelas para se reunir com ministros das Relações Exteriores de outros Estados membros da UE.
Em seu blog pessoal “Alla Dessa Dagar” (literalmente: todos estes dias), ele escreveu no domingo que a situação na Líbia com certeza estará no topo da agenda.
“A Suécia vai apoiar a resolução da forma e com os recursos que são mais adequados para ela”, escreveu Bildt.
No momento, ele apontou que a ação militar é o foco principal, mas há mais para a resolução do que isso e um papel para a Suécia nas operações é de nenhuma maneira certa.
Fonte: The Local – Tradução: Cavok
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