sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Dois helicópteros HH-60G Pave Hawk da USAF ultrapassam as 10.000 horas de voo

Os dois helicópteros HH-60G Pave Hawk da USAF, tail numbers 81-23680 e 81-23644, que ultrapassaram a marca de 10.000 horas de voo cada uma. (Foto: U.S. Air Force)
Quase 30 anos depois de entrar de serviço com a Força Aérea dos EUA, dois helicópteros HH-60G PAVE HAWK alcançaram a marca de 10 mil horas de voo durante os seus vôos de forma simultânea no dia 30 de agosto, na Base Aérea de Kirtland, Novo México. Os helicópteros projetados e fabricados pela Sikorsky Aircraft são os primeiros H-60 da Força Aérea dos EUA a alcançar este marco de horas de vôo.

Designados pelos seus números de cauda 81-23680 e 81-23644, as aeronave são dois dos 12 helicópteros operados pelo 512º Esquadrão de Resgate, que treina os pilotos, engenheiros de voo e artilheiros de HH-60G para as missões de busca e salvamento de combate (C-SAR). Duas outras aeronaves do mesmo esquadrão - parte da 58ª Ala de Operações Especiais (SOW) - devem atingir 10.000 horas de vôo no final deste mês.
As duas aeronaves decolaram juntas para o vôo de 1,5 horas, ultrapassando 10 mil horas de vôo, enquanto estavam retornando para base. Os 10 passageiros a bordo de cada aeronave eram pilotos com poucas e muitas horas de voo, instrutores, engenheiros de vôo e artilheiros.
As duas aeronaves entraram em serviço operacional em Dezembro de 1982 (81-23680) e fevereiro de 1983 (81-23644), respectivamente, se aposentando do serviço destacado em 1994, depois de quase 5.000 horas de vôo nos teatros de batalha em todo o mundo. Durante os seguintes 17 anos, no 512º Esquadrão de Resgate acumularam um adicional de 5.000 horas por aeronave, com uma média de 250-300 horas por ano.

Fonte:Cavok

Embraer lucra com ”retrofit” de aviões

Aeronaves de treinamento Embraer EMB-312 Tucano da Força Aérea da Colômbia, que serão modernizadas pela Embraer. (Foto: Andrés Ramírez)
Em tempo de dinheiro curto, soluções criativas. Esse ambiente está abrindo para a Embraer Defesa e Segurança (EDS), um novo viés de negócios – o da revitalização tecnológica de aeronaves militares, que pode movimentar algo como US$ 2 bilhões.

Metade disso é o tamanho estimado da demanda externa para esse tipo de serviços, segundo o analista americano Rick Austin, da Universidade da Califórnia. A outra metade, a empresa fatura executando três contratos nacionais – dois da Aeronáutica e um da Marinha.
A Colômbia é o primeiro cliente internacional. A Embraer fará a modernização de 12 aviões Tucano, de treinamento de pilotos da força aérea, produzidos há cerca de 25 anos. O pacote completo abrange 126 aeronaves que serão trabalhadas na fábrica de Gavião Peixoto, a 300 quilômetros de São Paulo.
Aeronaves de caça Northrop F-5EM Tiger da Força Aérea Brasileira. (Foto: Rudnei Dias da Cunha / Cavok)

No Brasil, a empresa está atualizando um total de 57 supersônicos F-5 e mais 43 bombardeiros leves AMX, todos da FAB. A encomenda da Marinha envolve 12 jatos combate Skyhawk, embarcados no porta-aviões São Paulo. A estimativa dos dois comandos é de que, na nova configuração, os seus esquadrões possam ser mantidos em operação até 2025. A EDS tem como parceira a israelense Elbit.
Segundo um especialista dessa companhia, que não quer ser identificado, a característica dos programas “é a sua notável capacidade de fazer dos velhos caças, novos caças; não somente reformados, mas sim virtualmente reconstruídos, dos rebites ao novo radar de longo alcance”.
Para o presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar, “há 250 Emb-312 Tucano em operação em 20 países usuários, passíveis de revitalização e, na mesma situação, ao menos 70 supersônicos F-5″. O fabricante original, a americana Northrop, produziu cerca de 1.350 jatos nos anos 70. Resistentes, com considerável poder de fogo, boa parte deles ainda está em operação, todavia, modernizados.
Novo é novo. Aguiar destaca que “a revitalização, opção de baixo custo, é alternativa frente à necessidade de substituição de frotas envelhecidas e à baixa disponibilidade de orçamento. Sob essa ótica, a atividade passa a ser uma oportunidade de mercado, ainda mais para nossa empresa, comprovadamente capacitada a atender essa demanda”.
O executivo considera a extensão da vida útil dos jatos de combate da Marinha e da Aeronáutica “um fator positivo”. Entretanto, Aguiar salienta que, “cada um a seu tempo, terão de ser, paulatina e inevitavelmente, substituídos pelos novos caças de superioridade aérea, os F-X2, previstos no plano de reaparelhamento”.
Um objetivo do projeto é aplicar na recuperação conhecimento avançado próprio, principalmente na integração de sistemas e de software embarcado. “Atingimos, com isso, o mesmo patamar operacional dos mais avançados aviões de combate existentes no mercado”, diz Aguiar.

PARA ENTENDER

Uma aeronave A-1M modernizada pela Embraer. (Foto: Embraer)

O preço da juventude recuperada no programa de revitalização custa, em média, US$ 6,5 milhões, considerados caças como o F-5 e o AMX. Na saída, ganham no nome a letra M, de modernizado. A configuração básica do miolo eletrônico cobre sistemas de navegação, ataque, pontaria por meio do capacete, de guerra eletrônica, transmissão de dados criptografados, autodefesa inteligente, computadores integrados e um poderoso radar Scipio, nacional, com alcance para localizar alvos entre 40 e 80 km.

Fonte: Roberto Godoy – O Estado de São Paulo

Osprey demonstra suas capacidades únicas em Belize

Um tiltrotor MV-22 Osprey demonstra sua capacidade de decolagem em áreas de pouso confinadas durante treinamento em Belize, no dia 10 de setembro. (Foto: Lance Cpl. Scott L. Tomaszycki / U.S. Marine Corps)
O MV-22 Osprey é uma das mais novas máquinas no arsenal americano e ainda está em processo de estabelecer seu valor. O 365º Esquadrão de Tiltrotores Médios dos Marines (VMM) está destacado no pequeno país de Belize, na América Central, para participar de exercícios de treinamento desde o dia 10 de setembro, demonstrando a capacidade utilitária melhorada do Osprey sobre helicópteros convencionais.

Primeiro, o esquadrão voou para Belize. O VMM-365 precisava do apoio de apenas uma outra unidade para ser implantado com êxito, que foi responsabilidade do 252º Esquadrão de Reabastecimento de Transporte Aéreo Marítimo 252, que forneceu todas operações de reabastecimento em vôo. Feito isso, ele pode demonstrar a sua capacidade única de levar o esquadrão em qualquer lugar e lidar com uma variedade de missões. ”Nós poderíamos voar sem escalas desde a Carolina do Norte através do país até Belize, sem precisar pousar, o que nos permite que possamos se deslocar por conta própria”, disse o capitão Ryan E. Benes, um piloto do VMM-365.
“Nós fizemos isso várias vezes, quando voei da Carolina do Norte para o Arizona ou para San Diego ou Key West, com apenas o apoio de reabastecimento aéreo com o KC-130. Temos também a capacidade de realizar missões de ajuda humaitária. Com a capacidade de auto-implantação, podemos partir dos Estados Unidos e ir a qualquer lugar que realmente precisam de nós.”
Um MV-22 Osprey dos Marines sobrevoa a área montanhosa de Belize, durante treinamento operacional. (Foto: Lance Cpl. Scott L. Tomaszycki / U.S. Marine Corps)
Após chegar em Belize, o VMM-365 começou a treinar os pilotos para voar em combate em ambientes onde eles mais uma vez provaram a sua utilidade. Os pilotos praticaram desembarques em áreas com zonas de pouso confinadas na selva de Belize e nas Montanhas Maya. Isso pode ser difícil, porque os pilotos têm que desviar de obstáculos como árvores na selva. Nas montanhas, eles não podem dar ao luxo de superação de uma zona de pouso por causa da colinas íngremes que cercam a área.
Os pilotos também praticaram voos táticos de baixa altitude e técnicas de evasão para evitar o fogo inimigo. Devido ao fato do Osprey ser mais rápido, mais manobrável e poder voar mais alto, ele pode ser demonstrado como uma plataforma mais resistente em ambientes hostis. A necessidade de uma plataforma com maior sobrevivência de helicópteros do tipo foi recentemente destacado em 06 de agosto, quando 38 soldados a bordo de um helicóptero CH-47 Chinook foram mortos quando este foi derrubado por fogo inimigo.
De acordo com Benes, o Osprey foi construído para substituir o CH-46 Sea Knight, um helicóptero semelhante ao Chinook do Exército. Os helicópteros normalmente voam a 500 pés, enquanto o Osprey pode voar a 10.000 pés para transporte de tropas. Além disso, o Osprey pode voar a cerca de 280 nós, duas vezes mais rápido que um helicóptero normal, o que torna ele mais difícil de ser abatido em baixas altitudes.

Fonte:Cavok

Líderes da USAF dizem que B-2 tem um futuro brilhante a frente

O B-2 Spirit of Missouri decola da Base Aérea de Whiteman, Missouri. (Foto: Senior Airman Jessica Snow / U.S. Air Force)
Os líderes da Força Aérea dos EUA visitaram a Base Aérea de Whiteman na semana passada para discutir o futuro do bombardeiro B-2 Spirit. O Grupo de Coordenação Geral de Apoio ao B-2 foi até Whiteman para discutir os desafios e soluções para manter a frota de B-2 em condições operacionais e em pleno funcionamento para os próximos anos.

Ann Mitchell, diretora das instalações, apoio logístico e missão do Comando de Ataque Global da Força Aérea dos EUA, discutiram os planos de apoio e manutenção da frota de B-2, e o papel do grupo para manter ele funcionando.
O grupo tem se reunido regularmente desde que o Comando de Ataque Global foi criado dois anos atrás. São reunidos todos os responsáveis pelas organizações envolvidas no programa B-2, e as pessoas não tentam encontrar soluções técnicas ou ficar presos nos problemas encontrados, e sim tentam fornecer orientações e prioridades para o programa B-2 como um todo, e as decisões importantes que afetam o vetor do sistemas de armas.
Tal como acontece com outras aeronaves, Mitchell disse, o programa B-2 enfrenta questões de difíceis manutenção.
“O B-2 tem um conjunto específico de desafios por causa do tamanho da frota”, disse ela. ”Com apenas 20 aeronaves, todas as aeronaves que não estão funcionando é de 5 por cento da frota.”
Quando o Departamento de Defesa imaginou o programa B-2 na década 80, foi para uma frota de mais de 100 aeronaves. Cortes no programa após o colapso da União Soviética, e custos variados, levou ao tamanho da frota ser reduzida a apenas 21 aviões. Um deles, o Spirit of Kansas, foi perdido num acidente em 2008.
“O tamanho da frota dinâmica, bem como o fato de que é um avião de 20 anos de idade, apresenta desafios únicos na capacidade de apoio. Muitas partes estão começando a falhar pela primeira vez. Temos de encontrar fontes para essas novas falhas. Mitchell disse que ela antecipa como o B-2 vai se juntar com outras plataformas de vidas com multi-décadas de serviço.
“O B-2 está programado para voar até 2058″, disse ela. ”Então nós temos que descobrir meios agressivos para manter as capacidades do B-2 olhando bem para o futuro. Veja o B-52, ele tem 50 anos. Todas as aeronaves são agora obrigadas a durar um longo tempo.”.
A Força Aérea tem uma vasta experiência e conhecimento com aeronaves mais antigas. Além do B-52, tanto o Stratotanker KC-135 como o treinador T-38 Talon estão entrando na sua quinta década de serviço.
Como parte de sua visita a Whiteman, Mitchell também se reuniu com membros do 19 Esquadrão de Munições, que atualmente está subordinado ao Comando de Material da Força Aérea.

Fonte:Cavok

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Força Aérea da Holanda fará demonstração de poder aéreo em Leeuwarden

O helicóptero de ataque Apache da equipe de demonstração solo da Real Força Aérea da Holanda, uma das atrações do Air Power Show em Leeuwarden. (Foto: RNLAF)
Nos dias 16 e 17 de setembro de 2011, a Real Força Aérea da Holanda (RLNAF) irá se apresentar ao público durante os Portões Abertos da Base Aérea de Leeuwarden, durante o evento que tem como lema “O Futuro Paira no Ar”. Veja a seguir um vídeo com a demonstração do F-16 Demo Team da Holanda.


A demonstração acrobática é um dos destaques do dois dias de apresentações da RNLAF. O programa deste ano vai apresentar a esquadrilha acrobática da Força Aérea Francesa, a Patrouille Acrobatique de France; os Red Arrows, do Reino Unido; a Patrulla Aguila da Espanha; o esquadrão Red Devils da Marinha Real Britânica; os Falcons da Real Força Aérea da Jordânia, e várias equipes de demonstrações solo, incluindo de unidades de demonstração belgas e turcas com caças F-16.
Os holandeses vão demonstrar com sua equipe solo de F-16, e também com a Apache Helicopter Air Show Team, a qual vai estar com um novo esquema de pintura. A demonstração de poder aéreo vai revelar como o serviço das forças armadas da Holanda podem cooperar um com os outros e o papel indispensável que a Força Aérea desempenha nesta cooperação.
O show aéreo também poderá ser acompanhado ao vivo a partir das 09:00 às 17:00 (horário local) em ambos os dias, através do site do Ministério de Defesa da Holanda (www.Defensie.nl/luchtmachtdagen), onde também podem ser encontradas informações detalhadas das apresentações.

Fonte:Cavok

Caça Gripen fará apresentação aérea no Breitling Air Show em Sion, na Suíça

Um caça Saab JAS39 Gripen da Força Aérea da Suécia durante apresentação na Índia. (Foto: Frans Dely / Saab)
O Breitling Air Show, que ocorrerá em Sion, entre os dias 16 e 18 de setembro, terá como destaque a apresentação do caça multimissão Gripen da Força Aérea da Suécia.


O Gripen é uma aeronave de última geração e um dos três candidatos para a substituição dos F-5 Tiger das Forças Armadas da Suíça. Uma das aeronaves Gripen vai estar em exibição estática para que os visitantes possam ver mais de perto um dos caças mais modernos em operação atualmente, enquanto outra aeronave Gripen será demonstrada no céu de Sion com o piloto sueco Fredrik Müchler, que a 13 anos é designado pela Saab para apresentações.
“Nós estamos realmente ansiosos para participar com os nossos aviões Gripen no show aéreo de Sion. Esta será uma excelente oportunidade para demonstrarmos às autoridades suíças e ao público suíço as qualidades reais e comprovadas do caça Gripen”, disse Richard Smith, Diretor Regional da Saab.
O caça Gripen está em serviço operacional com os suecos, com a República Tcheca, Hungria, África do Sul e a Real Força Aérea da Tailândia. A Empire Test Pilots School (ETPS) do Reino Unido também opera com aeronaves Gripen como sua avançada plataforma de treinamento avançado com jatos para os pilotos de testes em todo o mundo.
O Gripen também foi implantado na operação Unified Protector liderada pela OTAN para os últimos cinco meses.

Fonte:Cavok

IMAGENS: Voa nos EUA o primeiro helicóptero Seahawk da Marinha Brasileira

O primeiro helicóptero S-70B (MH-16) da Marinha Brasileira, durante voo de testes na unidade da Sikorksy em Stratford, EUA. (Foto: Sikorsky) Clique na imagem para uma tamanho maior.
Na semana passada, o primeiro exemplar do primeiro lote de helicópteros Sikosrsky S-70B Seahawk encomendados pela Marinha do Brasil no começo desse ano, voou na sede da Sikorsky Aircraft Corporation, em Stratford, Connecticut. O helicóptero ainda estava com o prefixo NI072W, e realizou o primeiro voo no dia 7 de setembro.

A primeira unidade do helicóptero Seahawk será entregue para a Marinha Brasileira em dezembro de 2011. (Foto: Sikorsky)

Na Marinha Brasileira, as aeronaves Seahawk receberão a designação MH-16 e substituirão os antigos helicópteros Agusta/Westland SH-3 Sea King nas funções de busca e ataque a submarinos e alvos na superfície.
O governo brasileiro encomendou 04 aeronaves do modelo S-70B, mas dois helicópteros adicionais estão na fase final de aquisição e existe a intenção de um terceiro lote de 6 aeronaves, todas sendo entregues até o primeiro trimestre de 2012, com a primeira aeronave chegando ao Brasil em dezembro desse ano.

Fonte:Cavok

Irkut pronta para modernizar os caça Su-30MKI da Índia no padrão de quinta-geração

Um caça Sukhoi Su-30MKI da Força Aérea da Índia durante apresentação no Aero India 2009.
Os planos da Irkut Corporation para modenrizar a frota de caças Su-30MKI da Força Aérea da Índia, que irá deixar eles com capacidades semelhantes ao de aeronaves de combate de quinta-geração já estão definidos, disseram membros da fabricante russa.

Durante o Moscow Air Show (MAKS) 2011, no dia 19 de agosto, Alexei Fedorov, o chefe da Irkut, anunciou que, além de aviônicos atualizados no cockpit e melhorias no radar da aeronave, o chamado ”Super Sukhoi” também receberá modificações para reforçar as capacidades stealth. Embora a natureza exata dessas modificações furtivas continuem incertas, os relatórios sugerem que o trabalho incidirá especificamente sobre a redução da assinatura radar da aeronave.
As melhorias no radar da aeronave poderão incluir a atualização do já existente radar NIIPN011M Bars com uma antena radar de matriz de varredura eletrônica ativa (AESA),oferecendo assim uma melhoria substancial no desempenho.
Fedorov confirmou que as negociações para a atualização do Su-30MKI, dos quais a IAF chegará a operar 272 unidades, estão em um estágio avançado.
“A atualização será aplicada não apenas para as aeronaves em serviço com o IAF, mas também para as que serão entregues para a Índia e os que estão sendo fabricados sob-licença pela Hindustan Aeronautics Limited [HAL]“, disse Fedorov.
A Índia assinou um acordo de INR 150 bilhões (US$ 3,33 bilhões) em junho de 2010 para mais 42 caças Su-30MKI ”Flanker-H”, dos quais a HAL está construindo 140 sob licença.
Fedorov disse que o “Super Sukhoi ”será capaz de transportar uma carga maior de armamentos, incluindo o míssil de cruzeiro BrahMos desenvolvido em conjunto entre a Índia e a Rússia, mas se recusou a fornecer detalhes técnicos da atualização ou o seu custo enquanto as negociações continuam.

Fonte: Jane’s – Tradução e Adaptação do texto: Cavok

IMAGENS: O sucessor stealth do C-130 Hercules

O sucessor stealth do C-130 Hercules, o Speed Agile, proposto pela Lockheed Martin, durante testes de túnel de vento no Laboratório de Pesquisas da USAF. (Foto: AFRL)
Quarenta anos atrás, a Força Aérea dos EUA tentou substituir as aeronaves de transporte Lockheed Martin C-130 com uma versão de decolagem e pouso super curto (STOL), onde participaram as aeronaves BoeingYC-14 e McDonnell YC-15. Com o orçamento crescendo demais e os investimentos diminuindo, o programa acabou se transformando e a exigência foi alterada para algo maior. Foi assim que o Boeing C-17A Globemaster III foi confirmado para substituir o Lockheed C-141B Starlifter e o Lockheed C-130 Hercules continua sua história na sétima década de produção ativa. Mas agora a Força Aérea começa a desenvolver novamente um substituto do Hercules, dessa vez com características stealth, através do Speed Agile.
A visão traseira do Speed Agile da Lockheed. (Foto: AFRL)

Se a USAF estiver autorizada a gastar muito dinheiro num super-STOL substituto do C-130 a partir de 2020, essa é a ideia da Lockheed para o que deve ser parecido o Speed Agile. A Boeing também está trabalhando em um conceito alternativo. O Laboratório de Pesquisa da Força Aérea (AFRL) tem financiado tanto a Lockheed como a Boeing para trabalhar em modelos de túnel de vento. No mês passado, o AFRL apresentou essas imagens de frente e posterior de um modelo conceito em escala de 23% do Speed Agile da Lockheed, que será equipado com quatro motores. O modelo em testes no túnel de vento possui dois motores Williams FJ44. O fórum Secret Projects descobriu as imagens ontem, no site local da AFRL.

Fonte: The DEW Line – Tradução e Adaptação do texto: Cavok

Pentágono continuará comprando caças Super Hornets

Um caça F/A-18F Super Hornet reabastece no ar um F/A-18E durante treinamento sobre o Oceano Atlântico. (Foto: U.S. Navy)
Os Departamento de Defesa dos EUA vai continuar comprando caças Boeing F/A-18 Super Hornets como uma alternativa aos atrasos na produção do caça de quinta geração F-35 da Lockheed Martin, conforme um membro do Pentágono escreveu para um parlamentar neste mês.

“O compromisso do departamento para o F-35 é sólido e estamos comprometidos com as taxas de produção que minimizam o custo”, disse o subsecretário de aquisição do Departamento de Defesa, Ashton Carter, num documento enviado ao senador republicano do Texas John Cornyn, no dia 1º de setembro.
O Pentágono, no ano passado, pediu US$ 1,9 bilhão para mais 22 aeronaves não-furtivas F/A-18E/Fs e US$ 2,6 bilhões a mais para adicionais 28 no ano fiscal de 2012 para a fabricante Boeing, baseada em Chicago. Parte desse dinheiro veio de um pool de US$ 12 bilhões em fundos do F-35 que o Pentágono cortou ou transferiu no ano passado, citando a necessidade de testes adicionais de seu programa de armas mais importante.
Comprar caças F/A-18E/Fs adicionais “foi um reconhecimento” que um atraso na compra do F-35 da versão da Marinha “iria abrandar o ritmo que estes” chegariam a frota, disse Carter.
A Marinha estima que a entrada em operação terá início em 2015 vendo um déficit no número necessário de caças para seus 11 porta-aviões, escreveu Carter.
Ainda assim, “o F-35 é uma prioridade muito alta e a taxa de produção não será reduzida apenas para pagar outras contas no orçamento”, escreveu Carter.
Visão do Panetta
O secretário de Defesa Leon Panetta escreveu hoje ao senador republicano Saxby Chambliss da Georgia dizendo que a compra de F/A-18E/Fs mais “foi um reconhecimento da necessidade de manter a capacidade e habilidade.”
A aeronave F-35C "CF-1" durante testes JBD juntamente com um caça F/A-18E Super Hornet, em Lakehurst. (Foto: JSF)

A compra adicional de “aeronaves F/A-18E/F altamente capazes irá ajudar a mitigar esse déficit, enquanto continuamos a alavancar as compras do F-35 junto ao governo”, escreveu Panetta. ”O F-35 se destina a complementar o F/A-18E/F, não substituí-lo. A Marinha precisa de recursos que ambas as aeronaves oferecem. ”
Panetta disse que o Pentágono “apoia fortemente o F-35″, mas a carteira de aeronaves militares táticas globais “não é isenta” da “revisão exaustiva” de papeis e missões globais em andamento pelo departamento.
“Estamos empenhados em tomar decisões responsáveis de investimento no F-35 que refletem o status do programa, os requisitos de estrutura de poder e as prioridades do Departamento”, escreveu ele.
Perguntas de Cornyn
Cornyn juntou-se a Comissão de Serviços Armados do Senado, que hoje analisou a nomeação de Carter para ser o próximo secretário da Defesa adjunto, para substituir William Lynn.
Numa carta de setembro de Carter para Cornyn, e noutra no dia 06 de setembro, foram enviadas perguntas em buscas de respostas as preocupações do senador sobre o Pentágono não estar suficientemente comprometido com os US$ 382 bilhões do programa F-35, que a empresa Lockheed Martin, baseada em Bethesda, Maryland, fabrica no Texas.
Carter, na carta do dia 6 de setembro, procurou esclarecer a posição do Pentágono sobre a sua estimativa preliminar de que o F-35 está projetado para custar US$ 1 trilhão em operações e custos de manutenção até 2065, com base na compra de 2.443 jatos.
“Esta estimativa representa uma projeção com base em um extenso conjunto de pressupostos e dados históricos retirados de programas anteriores ajustados para refletir a configuração do F-35″ – não os dados de desempenho real para o Joint Strike Fighter, disse Carter. O escritório do programa está agora realizando uma “análise de caso de negócio” para aguçar a estimativa, que não será concluída até que o orçamento fiscal 2013 seja apresentado em fevereiro, disse Carter.
Ação do Painel do Senado
A Subcomissão de Dotações de Defesa do Senado na sua versão do projeto de lei de defesa fiscal de 2012 recomendou hoje cortar US$ 695 milhões a partir de um pedido de US$ 9,7 bilhões dos F-35 e manter os níveis de produção de 35 aeronaves aprovadas para este ano, em vez de aumentar para mais de 40 no ano fiscal de 2013.
“Continuamos a apoiar fortemente este programa e acreditamos que o progresso do F-35 está sendo mostrado desde que foi reestruturado no ano passado”, disse o presidente do painel, o senador democrata do Havaí, Daniel Inouye, através de um comunicado.
Ainda assim, continua havendo “excessos” que se sobrepõem, ou “concorrência” entre o desenvolvimento e as primeias aeronaves e apenas 10 por cento do programa de testes está completo.
A finalização do Comitê de Apropriações do Senado está prevendo conseguir os US$ 513 bilhões para investimentos de defesa nessa quinta-feira.

Fonte: Bloomberg – Tradução: Cavok

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Boeing recebe contrato da U.S. Air Force relativo ao caça F-22 Raptor

Um caça F-22 Raptor sobrevoa a Base Aérea de Kadena, no Japão, durante uma missão de treinamento. (Foto: Master Sgt. Andy Dunaway / U.S. Air Force)
A Boeing Company recebeu um contrato da Força Aérea dos EUA para fornecer o suporte para o planejamento de missão dos caças F-22 Raptor. A ordem, avaliada em até US$ 24 milhões caso todas as opções forem exercidas, foi concedido no âmbito do Mission Planning Enterprise Contract-II (MPEC-II) da Força Aérea dos EUA. A Boeing é uma das cinco contratadas selecionados em junho de 2010 para o MPEC-II, para uma entrega por tempo indeterminado, do programa de quantidade indefinida, com um valor total aproximado de US$ 920 milhões em mais de 10 anos. O contrato MPEC-II prevê a extensão e manutenção de software dos planejadores de missão, serviços e soluções dos caças Raptors.

Sob o novo contrato, a Boeing continuará o desenvolvimento e integração dos existentes Ambientes de Planejamento de Missões (MPE) dos caças F-22, que fornecem a capacidade de planejar de forma interativa e validar as missões. O MPE oferece para as tripulações do F-22 uma completa gama de informações de missão, desde relatórios de comprovação de dados até materiais de esclarecimento pós-voo.
“Nosso apoio atual ao programa F-22 nos ajudou a entender melhor os requisitos da Força Aérea sobre planejamento de missão”, disse Mark McGraw, vice-presidente da Boeing para Sistemas de Formação e Serviços. “Vamos continuar a trabalhar juntos para melhorar a integração e os testes de produtos de planejamento de missão ao longo do desenvolvimento do ciclo de vida do MPE.”
O F-22 é fabricado pela Lockheed Martin em parceria com a Boeing e a Pratt & Whitney. A Boeing fornece as asas da aeronave e a fuselagem traseira; integra e testa os aviônicos avançados, e tem a responsabilidade do sistemas de treinamento dos pilotos e das equipes de manutenção.

Fonte:Cavok

WIKILEAKS: Documento revela que Bélgica estava interessada em adquirir o caça F-35 sem licitação

O primeiro caça F-35A "AF-01" sobrevoa Eglin na companhia de um caça F-16C. (Foto: Lockheed Martin)
Um recém telegrama diplomático dos EUA, divulgado pelo Wikileaks, fornece a primeira evidência pública do plano do governo belga para adquirir o caça Lockheed Martin F-35 sem um processo de licitação. Uma reunião em Bruxelas, entre o embaixador dos EUA na Bélgica e o ministro da Defesa Pieter De Crem, no dia 16 de outubro de 2009, foi descrito num documento diplomático revelado pela organização Wikileaks no início deste mês.

O telegrama afirma que De Crem levantou o assunto da compra dos caças F-35 durante a reunião.
“Ele acha que o [Governo da Bélgica] deve comprar alguns dos aviões “de prateleira” dos parceiros assim que estiverem disponíveis, talvez no período de 2020,” escreveu a embaixada dos EUA.
No final de 1970, a Bélgica se juntou com a Holanda, Noruega e Dinamarca para comprar em conjunto caças Lockheed F-16A/Bs. Atualmente a Bélgica possui cerca de 50 caças F-16As e 10 modelos F-16Bs com idade entre 29,4 e 19,8 anos, segundo dados da Flightglobal.
Os F-16s da Bélgica são projetados para serem retirados de operação entre 2015 e 2025, de acordo com o documento.
A Holanda e Noruega, assinou um contrato em 2002 para participar no desenvolvimento do F-35. Contudo, a Bélgica decidiu não se juntar aos dois países.
De Crem ”reconheceu que a Bélgica está atrasada e é tarde demais para entrar no processo de produção da aeronave como um parceiro”, observou o documento.
Não havia nenhuma indicação no telegrama da embaixada de que a Bélgica planejava solicitar propostas dos fabricantes de caça concorrentes.
Embora a Noruega e a Holanda investiram e ajudaram a desenvolver o F-35, ambos os países solicitaram propostas de outros modelos de caças antes de tomar uma decisão formal para comprar o caça furtivo da Lockheed.
Dois anos depois, De Crem ainda está no ministério, mas não está claro se os planos da Bélgica mudaram. Desde a reunião de outubro de 2009 com o embaixador, o governo dos EUA anunciou dois grandes atrasos e reestruturações do programa F-35. Estes têm retardado o fim da fase de desenvolvimento em pelo menos três anos e empurrou centenas de compras planejadas do caça para depois de 2015.

Fonte: Flight Global – Tradução e Adaptação do Texto: Cavok

F-X2: Adiado prazo para entrega de questionário da Boeing

Um caça Boeing F/A-18F Super Hornet decola do porta aviões USS John C. Stennis (CVN-74) durante operação no Oceano Índico. (Foto: U.S. Navy)
A Prefeitura de São Bernardo prorrogou mais uma vez o prazo para a entrega dos questionários que serão enviados à Boeing Company. Agora os interessados têm até quarta-feira, dia 14. A fabricante norte-americana do avião de caça F-18 Super Hornet (que disputa com o sueco Gripen NG, da Saab, e o francês Rafale, da Dassault, o fornecimento de 36 aeronaves para renovar a forta da Força Aérea Brasileira) elaborou algumas questões para serem entregues a empresas da região interessadas em se tornar suas subfornecedoras.

Segundo o assessor de gabinete da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de São Bernardo, João Mendes, já foram enviados 40 questionários. “Esperamos que a Boeing responda às avaliações em até uma semana.”
Uma das exigências para vender à fabricante é a obtenção de certificados, como ISO 9001, AS 9102 e ISO 14001. É perguntado também se a empresa tem experiência na área espacial e indústria de defesa.
As áreas de atuação desejadas são elétrica, hidráulica e mecânica, aviônica, peças usinadas, não metálicas, processamento químico e tratamento térmico, chapas e dutos metálicos tubos, cabos e fabricantes de pneus, freios e para-brisas, entre outros.

Fonte: Diário do Grande ABC, via Hangar do Vinna

Força Aérea da Coreia do Sul vai modernizar seus caças F-16

Quatro caças KF-16 (F-16C) da Força Aérea da República da Coreia (ROKAF).
A Coréia do Sul parece estar pronta para emitir uma solicitação de propostas (RFP) para um muito esperado programa para modernizar seus caças Lockheed Martin/Korea Aerospace Industries F-16C/D. A Administração do Programa de Aquisição de Defesa (DAPA) da Coreia do Sul informou que emitirá a RfP no dia 16 de setembro, em Seul. As empresas qualificadas pela DAPA – Lockheed, BAE Systems, Northrop Grumman e Raytheon – terão até o dia 2 de dezembro de 2011 para enviar as propostas.

Um elemento importante do processo de atualização deve ser a instalação de um radar de matriz de varredura eletrônica ativa (AESA) nos caças F-16 da Força Aérea da República da Coreia (ROKAF), conhecidos no país como KF-16.
Fontes da indústria disseram que a atualização poderá oferecer um novo computador de missão e um link de dados comum com os aviões dos EUA, bem como a frota própria de caças Boeing F-15K slam Eagles da Coreia do Sul.
Segundo dados da Flight Global, a ROKAF opera uma frota de 118 caças monopostos F-16Cs e 51 F-16D bipostos.

Fonte: Flight Global – Tradução e Adaptação do texto: Cavok

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Custo unitário do JSF tem várias estimativas, mas nenhum número sólido

A aeronave F-35A "AF-02" durante voo de testes sobre a Califórnia. (Foto: JSF)
Qual é o custo unitário real do caça F-35 Lightning II Joint Strike Fighter? Embora tanto o escritório do programa JSF como o Gabinete do Pentágono de Avaliação de Custos e Avaliação de Programas terem estimativas dos custos de produção do F-35, eles não podem compartilhar esses dados, pois as duas estimativas ainda têm que ser conciliadas, conforme disse um membro do programa JSF. Além disso, como o Departamento de Defesa está analisando vários números de produção total, enquanto o Pentágono desenvolve seu orçamento fiscal de 2013, essas estimativas podem mudar.

E isso está acontecendo, enquanto o Pentágono pesa vários cortes possíveis no programa, que possam surgir durante as deliberações do orçamento.
O funcionário também disse que, enquanto eles têm estimativas, não há nenhuma maneira de saber o custo real da aeronave, até que o programa começe a construir os jatos.
Uma coisa é clara: o preço de um modelo de produção da versão da Força Aérea, o F-35A, não é necessariamente os US$ 65 milhões de 2010, conforme funcionários da Lockheed Martin têm repetidamente afirmado.
“A média estimada do custo unitário fly away do caça F-35A é de aproximadamente US$ 65 milhões em 2011″, disse a porta-voz da Lockheed Laurie Quincy, reiterando a afirmação da empresa num e-mail datado de 31 de agosto de 2011.
“Isto está de acordo com os atuais custos de um caça de quarta geração, que não incluem pods de designação, bloqueadores, os sistemas de contramedidas, suites de guerra eletrônica, tanques de combustível, sistemas de busca e rastreamento infra-vermelho, dispositivos de visão noturna, capacete e outros sistemas”, escreveu ela .
No entanto, de acordo com um relatório do Teal Group de Fairfax, Virgínia, a partir de 2011, o escritório de avaliação de custos do Pentágono estimou um custo unitário de US$ 92 milhões em 2002, o que equivaleria a cerca de US$ 111 milhões em 2011.
Um funcionário do escritório do programa JSF disse que os 65 milhões dólares americanos que a Lockheed informa sendo o preço é “falso” porque o número não inclui o motor Pratt & Whitney F135 que equipa o jato.
Além disso, ele disse que o escritório do programa pediu repetidamente a empresa para parar de usar a cifra de US$ 65 milhões.
Mas uma fonte da indústria negou a declaração do oficial do JSF, e disse que o valor informado pela Lockheed de 65 milhões dólares não inclui o motor, mas é uma média calculada caso os EUA adquira as 3.163 aeronaves projetadas.
O motor custa cerca de 11 milhões dólares uma vez em taxa plena de produção, disse o analista do Grupo Teal, William Storey.
“O objetivo é fazer com que os preços unitários chegem a US$ 10 milhões, dos US$ 11 milhões atuais, e parece razoável no longo prazo”, disse ele.
No orçamento fiscal de 2011, o custo do motor está informado em US$ 13 milhões.
A porta voz da Pratt & Whitney, Stephanie Duvall, se recusou a confirmar o preço do motor, dizendo que os dados são “informações confidenciais compartilhadas entre a Pratt & Whitney e os nossos clientes.”

Fonte: NavyTimes – Tradução: Cavok