sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Su-30MKi


Caça de superioridade aérea (Sukhoi-Irkut)


Dimensões:
Motores/ Potência
Comprimento: 21.9 M
Envergadura: 14.7 M
Altura: 5.9

2 x motores NPO Saturn/Lyulka AL-31 FP / TVC
Potência total: 25000 Kgf

Peso / Cap. carga
Velocidade / Autonomia
Peso vazio: 19000 Kg
Peso máximo/descolagem: 34500 Kg
Numero de suportes p/ armas: 12
Capacidade de carga/armamento: 8000 Kg
Tripulação / passageiros: 2

Velocidade Maxima: 2100 Km/h
Máxima(nível do mar): 1348 Km/h
De cruzeiro: 1100 Km/h
Autonomia standard /carregado : 1100 Km
Autonomia máxima / leve 3000 Km.
Altitude máxima: Não disponível



Ao contrario dos restantes Su-30, esta versão é fabricada na fábrica de Irkutsk, e distingue-se dos restantes Su-30 por variadíssimas alterações de sistemas embarcados.

O Su-30 tem um radar mais sofisticado, motores mais recentes e vários aviónicos de origem ocidental, nomeadamente de Israel e da França.

Com reabastecimento em voo, a autonomia do avião pode atingir 5200Km.

Embora fornecido apenas à Força Aérea da União Indiana, existe alguma especulação de que este avião terá igualmente servido de base para o fornecimento à Malásia, embora os aviões malaios sejam classificados como Su-30MK.

Informação genérica:
O SU-27, também conhecido como Flanker, segundo o codigo NATO, começou a ser projectado por Pavel Osipovich Sukhoi em 1969. O objectivo claro era combater o F-15 norte-americano. O conceito e projecto inicial, que recebeu o nome de projecto T-10, ficou terminado em 1976. Depois da morte de Pavel Sukhoi, o projecto continuou sob o comando de Mikhail Simonov.

Em 1977, ocorria o primeiro voo mas só em 1987 o SU-27 começou a fazer parte de unidades completamente operacionais e é por esta data que aparecem no ocidente as primeiras fotografias do novo avião soviético. Em 1988 a URSS declarou oficialmente que o novo avião estava operacional.

O SU-27 tem características que o transformam em teoria em um dos melhores caças do mundo, mas não tendo registado nenhum sucesso contra aviões ocidentais, as suas caracteristicas são a unica argumentação em favor desta tese.

O SU-27 entrou em combate na Etiopia, contra aviões de fabrico soviético.

Dentro da tradição russa de explorar ao máximo os seus modelos,o «Flanker» evoluiu para os caças SU-30, e SU-35, (oferecido á Força Aérea Brasileira no ambito do programa FX). Existe ainda uma versão derivada, o SU-32/ SU-34 que resultou numa transformação do avião num bombardeiro bi-lugar de médio alcance e o Su-33, uma versão naval, para operar a partir de porta-aviões.

De notar que a profusão de siglas utilizadas pelos soviéticos e posteriormente pelos russos complica até à exaustão a identificação dos vários modelos. Em alguns anos, segundo investigações realizadas por revistas especializadas, o numero de versões anunciadas na Rússia num ano, foi superior ao numero de aviões efectivamente fabricados, pelo que o mesmo avião foi baptizado com nomes diferentes.

Desta forma, alguns Su-27 mais antigos mas modernizados, são praticamente idênticos aos Su-30 mais modernos.

Manobrabilidade: Grande vantagem mas condicionada
A excelente manobrabilidade dos caças da família Su-27, especialmente daqueles que estão providos de «Canards» é vista como referência em todo o mundo. O Su-27 é provavelmente o melhor caça neste quesito, o que ainda é mais impressionante quando se olha para o seu massivo tamanho.

Porém, as análises de várias forças aéreas tendem a desvalorizar esta característica, porque as famosas manobras que podem de facto salvar a aeronave de mísseis anti-aéreos só são possíveis se as tripulações treinarem intensivamente.

O nível de treino necessário para efectuar as manobras complicadas quie o Su-27 pode fazer, implicam custos na manutenção e desgaste dos aviões, que não está aoi alcance da grande maioria dos países que adquiriu o Flanker.


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