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A SpaceShip Two ensaiou a primeira reentrada na atmosfera durante voo realizado nessa terça-feira. (Foto: Virgin Galactic) |
A nave permaneceu nessa configuração com a aeronave mantendo uma elevação do nariz por cerca de 1 minuto e 15 segundos enquanto descia, quase que verticalmente, a cerca de 15.500 pés por minuto, reduzido pelo arrasto criado pela seção da cauda especialmente projetada para este fim. Por volta dos 33.500 pés, os pilotos reconfiguraram a aeronave para sua configuração normal de voo planado e executaram uma suave aproximação e um belo pouso.
A reentrada do espaço sempre é considerada uma das mais desafiadoras e perigosa manobra no modo técnico. Uma vez fora da atmosfera toda a cauda da aeronave precisa ser rotacionada até os 65 graus. A configuração permite um controle automático de atitude com a fuselagem nivelada paralela ao horizonte. Isso cria um grande arrasto enquanto a espaçonave desce pelas regióes mais altas da atmosfera.
A configuração também é altamente estável, efetivamente dando ao piloto a capacidade de reentrar sem precisar mexer nos controles da aeronave, algo que não era possível de ser feito numa espaçonave, sem o recurso de sistemas de voo fly-by-wire controlados por computadores. A combinação de alto arrasto e baixo peso (devido ao uso de materiais leves na construção do veículo) fazem que a temperatura durante a reentrada permaneça bem baixa comparada a outras espaçonaves controladas, fazendo com que sistemas de proteção termais ou escudos de calor como pastilhas não sejam necessários.
Durante um voo suborbital completo, a cerca de 70.000 pés após a reentrada, a configuração retorna para a posição original e a espaçonave torna-se uma aeronave planadora que retorna para a pista do espaçoporto.
Fonte:Cavok
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