sábado, 21 de maio de 2011

Modernização dos caças F-22 Raptor: cara e demorada.

Um caça Lockheed F-22 Raptor taxia na Base Aérea de Andersen, Guam, durante destacamento realizado em 2010.
A mais recente modernização de equipamento e programas para os caças F-22 Raptor da Força Aérea dos EUA está acima do orçameto e atrás do cronograma, conforme membros do Departamento de Defesa disseram ao Congresso no dia 19 de maio.


“O incremento 3.2 que nós estamos atualmente trabalhando para os caças F-22 que serão utilizados pelos pilotos da USAF está demorando tempo demais para ser implantado,” informou o chefe de aquisições da USAF, David Van Buren, aos membros do Comitê de Serviços Armados no Senado. “Nós estamos trabalhando com a fabricante [Lockheed Martin] para tentar acelerar isso e tornar ele mais acessível.”
Juntamente com outras melhorias, a modernização permitirá que o caça F-22 possa levar o míssil ar-ar guiado por infravermelho AIM-9X e o míssil ar-ar de médio alcance AIM-120D, e permitirá que o caá ataque até oito alvos terrestre com oito bombas de pequeno diâmtro de 250 libras.

O desenvolvimento do programa parece ser a principal causa do atraso. Loren Thompson, um analista do Lexington Institute, disse que o programa do F-22 foi escrito basicmente em Ada, uma linguagem de programação que uma vez era padrão do Departamento de Defesa mas que deixou de ser usado a quase 15 anos.

“Isso pode mpedir as rápidas atualizações no sistema o qual está baseado no programa,” disse Thompson.

Acima de tudo, disse ele, “a adequação de qualquer atualização torna-se negociável quando você adquire um relativo pequeno número de atualizações.”

A Lockheed já fabricou 187 caças Raptors, dos quais dois foram perdidos em acidentes.

A companhia disse que está trabalhando com a USAF para acelerar os testes que estão relacionados a atualização, a qual está dividida em dois componentes, A e B, enquanto tenta cortars os custos.

A Lockheed economizou cerca de US$ 20 milhões através da mudança de programa de proteção eletrônica do Incremento 3.2B para o Incremento 3.2A, informou a porta-voz da Lockheed, Alison Orne, através de um email.

“Nós com sucesso aceleramos várias capacidades de Proteção Eletrônica,” disse ela. “Essas capacidade foram anteriormente planejadas para estarem implantadas em 2017 e agora fazem parte da base 3.2A planejada para entrar em operação em 2014.”

A companhia também está implantando outros 100 adicionais itens os quais cortarão os custos para a segunda metade da modernização.

“Cada candidato de economia está sendo revisto para inclusão no programa base do Incremento 3.2B,” disse Orne.

Apesar da confiança da Lockheed, os líderes do Departamento de Defesa estão preocupados sobre o porgrama.

“A modernização do programa F-22 é uma preocupação nossa,” disse o chefe de aquisições do Pentágono Ashton Carter, que testemunhou juntamente com Van Buren na audiência do dia 19 de maio.

Fonte: DefenseNews – Tradução: Cavok

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